Maiô de natação agora vem com suspensão ativa
Acabei de ler no caderno de Esportes da "Folha de São Paulo" que o australiano Eamon Sullivan bateu o recorde mundial dos 50 m livres no seu campeonato nacional. Foi o décimo quinto recorde mundial batido, neste ano, por um nadador utilizando o traje LZR Racer, da Speedo.
O q me chamou a atenção foi q tanto nesta reportagem quanto numa outra (q falava dos recordes dos 50 m e 100 m livres quebrados pelo francês Alain Bernard alguns dias antes), o centro das atenções foi o tal traje high-tech. Deixando o atleta q prenchia o seu interior, e batia as pernas e os braços, em segundo plano.
Pensando nisso, senti pena do tal francês (q apesar de ser um atleta de alto nível, nunca tinha tido muito destaque até então). O cara chega e bate o recorde do nada, e a gente logo pensa "Pô, o cara fez tudo isso mas...". Por mais q ele tenha treinado, se preparado e nadado querendo "tirar a mãe da forca", fica a impressão de q o maiô foi o diferencial! Chato isso!
A matéria tem um infográfico q explica como o traje funciona e dá uma olhada:
"Estabilizadores - colocados na parte interna do traje, ajudam o nadador a manter posição ideal do corpo durante o nado por longos períodos"
Lembra ou ñ lembra a suspensão ativa da Williams? Aquela trapizonga q ñ deixava os carros da equipe inglesa balançarem (assim, eles ficavam colados na pista, ñ perdendo aderência, nem velocidade), q deu um reinado à ela na primeira metade dos anos 90, muita dor-de-cabeça pro Ayrton Senna, e muita chatice e previsibilidade p/ as corridas de Fórmula 1.
Quando vejo essas coisas, fico com a sensação cada vez forte q a tecnologia nos dá algo mas tb tira. Nos oferece uma gama maior de cores mas deixa tudo mais opaco. Sinto falta da simplicidade da surpresa, de ver algo indo contra a maré, de gente como o nadador russo Alexandr Popov, q pulava na piscina sem se preocupar com "penduricalhos" (o cara nem touca usava e o recorde dos 50m livres, conquistado nas Olimpíadas de Sidney-2000, foi dele até o começo desse ano), e de gente como o Senna q fazia o q vc vai ver no vídeo abaixo com "uma mão nas costas".
De boa, ganhar na raça é muito melhor :)
Senna vs. Mansell - Mônaco (92)
O q me chamou a atenção foi q tanto nesta reportagem quanto numa outra (q falava dos recordes dos 50 m e 100 m livres quebrados pelo francês Alain Bernard alguns dias antes), o centro das atenções foi o tal traje high-tech. Deixando o atleta q prenchia o seu interior, e batia as pernas e os braços, em segundo plano.
Pensando nisso, senti pena do tal francês (q apesar de ser um atleta de alto nível, nunca tinha tido muito destaque até então). O cara chega e bate o recorde do nada, e a gente logo pensa "Pô, o cara fez tudo isso mas...". Por mais q ele tenha treinado, se preparado e nadado querendo "tirar a mãe da forca", fica a impressão de q o maiô foi o diferencial! Chato isso!
A matéria tem um infográfico q explica como o traje funciona e dá uma olhada:
"Estabilizadores - colocados na parte interna do traje, ajudam o nadador a manter posição ideal do corpo durante o nado por longos períodos"
Lembra ou ñ lembra a suspensão ativa da Williams? Aquela trapizonga q ñ deixava os carros da equipe inglesa balançarem (assim, eles ficavam colados na pista, ñ perdendo aderência, nem velocidade), q deu um reinado à ela na primeira metade dos anos 90, muita dor-de-cabeça pro Ayrton Senna, e muita chatice e previsibilidade p/ as corridas de Fórmula 1.
Quando vejo essas coisas, fico com a sensação cada vez forte q a tecnologia nos dá algo mas tb tira. Nos oferece uma gama maior de cores mas deixa tudo mais opaco. Sinto falta da simplicidade da surpresa, de ver algo indo contra a maré, de gente como o nadador russo Alexandr Popov, q pulava na piscina sem se preocupar com "penduricalhos" (o cara nem touca usava e o recorde dos 50m livres, conquistado nas Olimpíadas de Sidney-2000, foi dele até o começo desse ano), e de gente como o Senna q fazia o q vc vai ver no vídeo abaixo com "uma mão nas costas".
De boa, ganhar na raça é muito melhor :)
Senna vs. Mansell - Mônaco (92)
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